O fim de 2010

Mais um ano que se acaba. Ficam pra trás as coisas que foram tristes, mas ficam também as que foram legais. E assim continua a vida, e mais um ano cheio de aventuras e desventuras se aproxima.

2011 significou um ano de grandes mudanças na minha vida. No ano em que fiz 23 anos, tomei decisões que vão impactar para o resto da minha vida, descobri coisas que são exatamente o oposto do que imaginava um ano antes. Me senti cansado, me senti desanimado, mas também me senti forte e esperançoso. Senti medo, medo do desconhecido, medo do fracasso, e senti coragem, coragem de tomar as rédeas da minha vida ao invés de reclamar no futuro um passado brilhante o qual não fui competente o suficiente pra buscar. Me senti sozinho, mas percebi que mesmo na tempestade existem pessoas que te amam incondicionalmente.

Fui a mudança que eu quis ver. Ganhei amigos reais. Perdi "amigos". Ah, as ilusões. Muitas foram embora, outras nasceram. Muitas hoje provavelmente não tomo consciência de serem ilusões, e muito do que talvez tenha descoberto, volte em forma de outras ilusões. Se iludir também é bom, ainda mais quando uma ilusão se torna algo concreto. Ainda mais quando a ilusão é a força que te faz lutar pelo impossível e torna-lo possível.

Espero que 2011 seja pelo menos tão bom quanto foi 2010, mas desejo que seja melhor para todos nós. Espero enfrentar meus desafios com a mesma força, e ter competência para ultrapassá-los. Espero fazer mais amigos, espero dar mais valor às pessoas que amo e que me amam. Que saibamos expressar esse amor em palavras e atos. Ter discernimento para não dar atenção àqueles que se fazem de amigos, mas que nos momentos importantes de verdade estão sempre distantes.

Espero ter sabedoria para tomar as decisões corretas, ter paixão para me jogar em cima dos meus sonhos de corpo e alma. Paciência para não me frustar diante dos problemas cotidianos. E sinceramente mesmo, desejo que 2011 seja um ano de muito, e muito amor. E que com o passar dos anos não nos esqueçamos do valor deste sentimento nobre, e que poucos sabem senti-lo intensamente.